sexta-feira, outubro 27, 2006

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Era uma terça-feira.
Terminou de chegar em casa depois do trabalho, e seguindo a mesma rotina.
colocou a chave na fechadura da porta da caixinha do correio, recolheu as cartas e entrou no elevador.
Olho as cartas por cima em quanto o elevador subia ate o seu andar: faturas de banco, faturas de telefone, outra típica propaganda de restaurante e uma carta.

Quando entro em casa, deixo as faturas sobre a mesa, fico descalça, se sento no sofá e abriu a carta, que veio escrita a mão.

“Eu sinto que eu lhe quero, mesmo sem que me conheça. É um sentimento que tenho por você e não sei em que momento surgiu em meu coração, coração que me angustia, espero que não te incomode pelo que te estou dizendo, tão pouco quero que penses que te estou faltando com respeito. Nasceu como uma atração por teus sentimentos escritos com palavras, manifestando-te como uma alma bela e atraente, e anseio poder conhecer-te, mas, para fazer feliz o meu coração. Poder olhar teu olhar, e sentir o calor do toque de tuas mãos, em quanto pensas, estarás distante, sem saber da minha existência, nem saber que este coração bate loco por ti."

Quando termino de ler, pensou em toda aquelas pessoas que poderiam ser o autor de esta carta, e nas pessoas que havia conhecido recentemente. Porem não conhecia a letra dessa carta.