quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Mil Tsurus

Como falei no inicio do ano, eu agora passarei a comprar mais livros e si possível um ou dois livro por mês, então ontem fui a livraria Siciliano dá uma espiada nas prateleiras e conferir também o publico frequentador [afinal olhar não mata].

Juro por tudo que é mais sagrado, que já cheguei com a ideia de compra um livro que o mi indicou "A Casa das Belas Adormecidas" porém já vi que está mais fácil eu achar uma nota de U$ 1,00 do chão do que achar esse livro.

Como eu não achei o livro que eu queria acabei por comprar outro do mesmo autor!

Mil Tsurus....

Nessa história em que o passado, através da figura do pai do protagonista, desperta sentimentos em conflito, Kawabata demonstra, mais uma vez, seu profundo conhecimento da antiga cultura de seu país e enaltece a importância da arte oriental, representada nas cerâmicas seculares do ritual do chá. Ao mesmo tempo em que discorre sobre a permanência da arte no decorrer dos séculos, sobrevivendo a gerações, o autor nos mostra o lado efêmero da vida e das relações humanas.


“Ele só havia visto Yukiko duas vezes. A primeira, na cerimônia do chá no templo Engakuji, quando Chikako levara a jovem a fazer uma demonstração, com a função de exibi-la a ele. Durante o preparo do chá, seus gestos eram simples e elegantes. Kikuji ainda trazia fresca na memória a imagem dos ombros e das mangas do quimono de Yukiko, bem como de seus cabelos, iluminados sob a divisória de papel-arroz por onde se projetavam suavemente as sombras das árvores próximas. Só não conseguia recordar-se muito bem de suas feições. Já o fukusa vermelho e o lenço de tsurus brancos que a jovem levava quando se dirigia à sala de chá eram-lhe vivas lembranças.” (p. 144)

1 Comments:

Blogger Rodrigo said...

é o proxima da minha lista, tipo, quero muito.

08 fevereiro, 2007 12:51  

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