O homem ideal

Ele não precisa ser rico, mas tem que pelo menos poder pagar uma refeição pra dois de vez em quando. Um bom emprego? Não necessariamente, mas ele tem que ser feliz no que faz. Ter carro é essencial, cansei de ser motorista. Não, em hipótese alguma ele pode fumar, não dá. Não precisa ser bonito, pois tendo um bom coração, é o que importa. Tem barriga? Tudo bem, eu não gosto de osso mesmo. Sabe dançar? Fantástico. Sabe cozinhar? Ui, me apaixonei! Gosta de sexo e de beijos? Meu homem ideal.

São tantas as escolhas, mas se a gente parar pra pensar, a gente nunca tem tudo que quer. Eu nunca fui de me apaixonar por homens bonitos, mesmo porque eu não sou uma Gisele Bündchen, mas sempre valorizei o homem que soubesse me fazer rir e soubesse me pegar em seus braços na hora de dançar. Rir é essencial e homem que sabe dançar e não tem vergonha de arriscar uns passos, me ganha na hora!

Hoje vendo um episódio de Sex and The City em que a Charlotte, uma dondoca toda bonitinha resolve fazer sexo com seu advogado careca, gordo, peludo e todo suado, eu parei pra pensar nisso: não adianta o look da pessoa, se ela não é uma pessoa íntegra, não dá, não rola nada. De que adianta um rostinho bonito, um corpinho sarado, um bom emprego, dinheiro no banco, muitos diplomas, mas se por dentro a pessoa é oca?

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Põe o dedinho aqui quem já se iludiu com alguém… a gente apanha, mas uma hora aprende que ninguém muda ninguém, não adianta esperar, é pura perda de tempo. Ou a gente aceita a pessoa como ela é ou pula fora. E ultimamente eu já ando com o pára-quedas prontinho pra ser puxado, hehehe

Sem aspas: Sabe quando você lê um texto, e pensa: Putz, eu escreveria a mesma coisa!

Rosinha